Brasil sabia do plano secreto para o retorno de Guaidó
Havia uma grande possibilidade de que
Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e autoproclamado
presidente do país, fosse preso tão logo pisasse no solo pátrio. A ameaça
partiu do ditador Nicolás Maduro, utilizando-se de uma resolução do Supremo
Tribunal, órgão favorável a Maduro.
Por este risco montou-se um esquema de
segurança para o seu retorno que envolvia segredo sobre seu trajeto, sua última
localização antes de entrar no país, o meio de transporte que usaria e uma
recepção de diplomatas de 13 países para “blindá-lo”.
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Mas segundo o UOL, autoridades
brasileiras e de pelo menos mais 12 países sabiam desde a última sexta como
Guaidó voltaria para casa.
"Agradecemos aos
embaixadores de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Peru, Equador, EUA, Alemanha,
Espanha, França, Países Baixos, Portugal e Romênia, que acompanharam nossa
chegada à Venezuela, em uma demonstração do firme compromisso do mundo com a
nossa democracia", escreveu Guaidó após chegar e passar pelo controle de
imigração local.
Ele chegou em Caracas, capital da Venezuela, num voo comercial, as 13h40 (horário de Brasília), acompanhado de sua esposa, Fabiana Rosales.
Eudes Santiago, com
informações da UOL
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