"Mãe" da Lava Jato é nomeada no COAF, orgão que expôs o "Caso Queiroz"
A ex-delegada da Polícia Federal,
Érika Mialik Marena, a “mãe” da Operação Lava Jato, foi nomeada como
conselheira no Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.
O órgão ficou mais conhecido pelos
brasileiros depois de identificar transações financeiras suspeitas na
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro - Alerj. A maior delas foi no gabinete
do atual presidente da Alerj, André Ceciliano (PT). Sua assessora Elisângela
Barbieri movimentou 44,8 milhões de reais.
No entanto toda a atenção da mídia
ficou nos 2,3 milhões movimentados ao ano por Sérgio Queiroz, assessor do agora
senador Flávio Bolsonaro (PSL), certamente por se tratar do gabinete do filho
do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL).
Com esta nomeação o ministro da
Justiça, Sérgio Moro, deixa o COAF, que era ligado ao Ministério de Fazenda
desde sua fundação e que Moro trouxe para a pasta da Justiça, mais próximo da
Policia Federal, e provavelmente mais eficiente no quesito punição.
Érika Marena é chefe do DRCI, órgão do Ministério da Justiça que repatria dinheiro de
corrupção depositado no exterior. Ela substitui Camila Colares Bezerra no
COAF.
Por Eudes Santiago
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