WAGNER FAGUNDES: Malária no Litoral
A malária é uma
doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela
fêmea infectada do mosquito Anopheles. No
Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica.
Os sintomas da
malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça, que
podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas
manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de
apetite. Por sua vez, o músico e poeta amazônida Eliaquim Rufino, em sua música
“Mosquito da Malária”, escreveu: “Hoje
quem defende a Amazônia é o mosquito da malária, se não fosse esse mosquito, a floresta
virava palha...” Em defesa dos interesses territoriais e do povo da Amazônia
o poeta Macuxí, ao escrever tal música, afirma que o defensor das aldeias do Norte
é o mosquito e se não fosse ele a floresta viraria palha.
Hoje no litoral sul
paraibano, quem poderá defender o povo de um surto da doença tropical e ainda quem
trará medidas imediatas de contenção do mosquito? Quem será o porta voz (Pajé) que
dará uma palavra de calmaria pela saúde do povo condense? O silêncio tomou
conta diante de tal problema que foge da orçada dos intelectuais defensores de
partido e do socialismo seletivo.
Para que nós não
viremos palha, as ações pautadas nos cuidados do Ministério da Saúde para a
malária são a bússola, a malária não é uma doença contagiosa. Ou seja, uma
pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa. É
necessário o vetor (mosquito) para realizar a transmissão, por isso não há
motivo de pânico, cancelamento de reuniões com a comunidade e muito menos
desaparição de serviços no litoral. Malária tem cura e tratamento, ao contrário
da ignorância e soberba de gestores despreparados. E agora quem poderá nos
defender?
Nenhum comentário